1. Quanto tempo após a colheita tenho o resultado do teste?
O resultado do teste é enviado em 24 horas, para os testes de diagnóstico por PCR, até 4 horas para os testes rápidos de antigénio e 48 horas para os testes serológicos.
2. Se o resultado do meu teste for inconclusivo, o que acontece?
Se o resultado for inconclusivo deve permanecer em confinamento até repetir o teste.
3. Se o resultado do meu teste for positivo, posso viajar na mesma e fazer a recuperação no local de destino?
Se o resultado for positivo não pode viajar, deve ligar para o SNS 24 (808242424) e seguir todas as recomendações das autoridades de saúde. O CEDOC comunicará os resultados dos testes às autoridades de saúde que farão o acompanhamento do caso.
4. Como me é enviado o resultado do teste?
O resultado do teste é enviado por e-mail em pdf para o utente e para as unidades de saúde publicas.
5. Cidadãos estrangeiros ou apátridas podem também fazer o teste gratuitamente ao abrigo do protocolo com o Governo Regional da Madeira?
Qualquer pessoa com passagem aérea válida para a Madeira (Funchal ou Porto Santo) pode fazer o teste rápido de antigénio gratuitamente.
6. Vou viajar com a minha família. Tenho que preencher um agendamento para cada um dos membros da família?
Sim. É necessário o preenchimento de um agendamento individual por cada viajante. Cada viajante vai receber um agendamento individual.
7. Um passageiro que vá voar a partir dos aeroportos do Porto ou de Faro, pode fazer o teste em Lisboa no CEDOC?
Sim. Qualquer passageiro com destino à Madeira pode fazer o teste no CEDOC. As despesas de deslocação ao local de realização do teste não estão cobertas.
8. A reserva da viagem é suficiente para fazer o agendamento de um teste?
Não. Os passageiros com destino à Madeira devem apresentar um documento que comprove a reserva e pagamento da viagem como recibo de pagamento, bilhete eletrónico ou cartão de embarque.
9. Já fiz o teste serológico para o SARS-Cov2, o resultado desse teste substitui o teste PCR ou teste rápido de antigénio?
Não. O teste de serológico apenas indica se já esteve em contacto com o vírus e não mostra se tem uma infeção ativa. Deve sempre realizar um teste PCR ou um teste rápido de antigénio.
10. Para efetuar um teste de diagnóstico ou rápido de antigénio no CEDOC é necessária uma colheita de sangue?
Não. O teste de diagnóstico e rápido de antigénio à SARS-Cov2 apenas requer a recolha de uma amostra da nasofaringe e orofaringe utilizando uma zaragatoa.
11. Há necessidade de preparação prévia para o teste?
Não . O teste de diagnóstico SARS-Cov2 não requer qualquer preparação prévia.
12. Como posso fazer o meu agendamento?
O agendamento é feito diretamente pelo passageiro num sistema de agendamento online (https://covid.cedoc.unl.pt/) que pode escolher um horário que lhe for mais conveniente, e é confirmado automaticamente tendo em conta os horários disponíveis e o período de validade dos resultados do teste.
13. O que devo fazer na data agendada?
No dia agendado, deve comparecer no local e hora indicados e apresentar Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade/Passaporte, Cartão do Serviço Nacional de Saúde e comprovativo do pagamento da passagem aérea (ex. bilhete eletrónico. Apenas aplicável aos testes rápidos de antigénio para passageiros com destino à Madeira).
14. Não tenho acesso ao sistema de agendamento online como posso agendar?
O agendamento pode ser solicitado por telefone, para o telemóvel (+351) 910 459 769 ou para o telefone fixo (+351) 215 963 300, de 2ª a 6ª feira, entre as 9h00 e as13h00 e das 14h00 às 17h00.
15. Se eu não for cidadão de nacionalidade portuguesa também devo apresentar algum cartão de saúde?
Para cidadãos de outras nacionalidades, no ato da colheita, apenas deve ser apresentado o cartão de cidadão, o bilhete de identidade ou o passaporte.
16. Tenho sintomas da doença. Posso fazer o teste no CEDOC?
Sim. O CEDOC dispõe de todas as condições de segurança para a realização do teste. Contudo, se tiver sintomas da doença como febre (temperatura > 38ºC), tosse, dificuldades respiratórias ou perda de olfato, não deve efetuar qualquer agendamento e deve contactar as autoridades de saúde através do número do SNS 808 24 24 24, e seguir as instruções que lhe forem dadas.
17. Qual a diferença entre os testes diagnóstico de PCR e os testes rápidos de antigénio?
Os testes rápidos de antigénio têm uma sensibilidade superior a 90% quando comparados com o método de referência, a RT-PCR. Isto quer dizer que em 10 pessoas detetadas pela RT-PCR, o teste de antigénio poderá só detetar 9, o que significa que um resultado do teste de antigénio negativo diminui muito significativamente a probabilidade de a pessoa estar infetada, mas não exclui totalmente.
Importa referir que também o teste de referência não possui uma sensibilidade de 100% na deteção das pessoas infetadas, existe sempre uma possibilidade dos positivos cuja quantidade de vírus ainda é baixa, não serem identificados. Assim, em todos os resultados negativos devem sempre ser seguidas as recomendações das autoridades de saúde quanto à prevenção da transmissão, ou seja, deve manter-se o distanciamento, o uso de máscara, etc.
18. Quais os testes à COVID-19 disponíveis no CEDOC?
• Testes Moleculares de Amplificação de Ácidos Nucleicos: são os métodos de referência para o diagnóstico e rastreio. Detetam a presença do ácido nucleico (RNA) do vírus SARS-CoV-2 (vírus responsável pela doença COVID-19).
• Testes Rápidos de Antigénio: são testes de proximidade devem ser utilizados quando os testes moleculares não estão disponíveis. São testes que detetam a presença de proteínas do vírus SARS-CoV-2, responsável pela doença COVID-19.
• Teste serológicos: testes que detetam anticorpos no sangue, mas que não são habitualmente indicados para o diagnóstico de infeção ativa.
19. Qual o teste de diagnóstico para o COVID-19 que devo escolher, a PCR ou o teste rápido de antigénio?
O teste de PCR (pesquisa do ácido nucleico do vírus) é considerado método de referência pela OMS e DGS.
O teste rápido de antigénio é atualmente menos sensível que a PCR mas está demonstrado que deteta a presença do vírus, especialmente após 1 a 5 dias do início dos primeiros sintomas da COVID-19. Nesta situação os falsos negativos são raros. Noutras situações em que a quantidade de vírus presente seja baixa, o teste pode não conseguir a sua deteção.
20. Em que situações é utilizado o teste rápido?
Os Testes Rápidos de Antigénio podem ser utilizados nas seguintes situações:
• Nos primeiros 5 dias de sintomas (inclusivé) em doentes sem critérios de internamento.
• Em situações de indisponibilidade dos testes moleculares e/ou por não apresentarem resposta em tempo útil.
• Em situação de surto para reduzir o tempo de obtenção de resultados e implementar as medidas necessárias.
21. Por que é importante realizar testes?
A realização de testes permite que as pessoas possam ter a confirmação se estão, ou não, infetadas. Isto pode ajudá-las a receber os cuidados de saúde que necessitam, mas também a tomar as medidas para não infetarem outras pessoas, ou seja, colocarem-se em isolamento.